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A Ascensão Para O Cadafalso Do Jornalismo

  “Ir a óbito” é uma expressão que sempre me intrigou. A primeira vez que a ouvi foi no Hospital das Clínicas da suposta melhor Universidade do país. Foi usada por um médico para dizer ao meu pai que uma pessoa falecera. Do alto dos meus 16 anos, não me contive e perguntei: “mas ele foi a óbito correndo ou foi lutando?” O professor médico olhou-me estupefato. Meu pai disse para eu ficar quieto, lembrou-me que não se brinca com  isso e, depois que o colega se afastou, deu-me uma interminável bronca. Não adiantou. Desde então, sempre que ouço o “foi a óbito”, pergunto-me mentalmente: foi correndo ou foi lutando? Há algumas semanas, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que o jornalista é corresponsável pelas falas de qualquer fonte citada, sendo passível de processo pelas palavras de terceiros (mesmo quando for citação direta de fonte citada pelo nome). Caberá ao Judiciário decidir se o repórter sabia que se tratava de deslavada mentira ou não. Que isso se trata de uma forma de censur

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